O PAPEL DO PSICÓLOGO COMO FACILITADOR DO LAÇO PAIS-BEBÊ NO AMBIENTE HOSPITALAR
Resumo
Na maternidade e UTI neonatal, percebe-se a dificuldade dos pais de investir libido no bebê e dar lugar ao filho real que pode trazer angústias e dificultar a instauração dos laços afetivos. O objetivo do trabalho é descrever a prática de estágio nos setores da maternidade e UTI neonatal de um Hospital da cidade de Ponta Grossa. No contexto hospitalar, cabe ao psicólogo a escuta imparcial, o acolhimento do sofrimento psíquico dos pais e o favorecimento do laço pais-bebê. A partir da experiência de estágio, dados relevantes da atuação psicológica como favorecedor do laço mãe-bebê serão apresentados.Referências
BERNARDINO, L.M.F., et.al. A escuta psicanaliticamente orientada em uma UTI neonatal. In M.C.M. Kupfer, L.M.F. Bernardino, & R.M.M. Mariotto (Orgs.), Psicanálise e ações de prevenção na primeira infância (pp. 29-46). São Paulo, SP: Escuta/Fapesp, 2012.
LAZNIK, M.C. A voz como primeiro objeto da pulsão oral. Estilos da Clínica, 5(8), 80-93, 2000.
SZEJER, M. Palavras para nascer: a escuta psicanalítica na maternidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
TELLES, J.C.C.P., et.al.Comunicação silenciosa mãe-bebê na visão Winnicottiana:Reflexões Teórico-Clínicas.Aletheia, n.33, pp.109-122, 2010.
VORCARO, A.M.R. Linguagem maternante e língua materna: sobre o funcionamento linguístico que precede a fala. São Paulo: Casa do Psicólogo, p.65-83, 2002.
VORCARO, A.M.R. Método psicanalítico e a clínica do laço mãe bebê. Estilos da Clínica, v.9, n.16, São Paulo, jun.2004.
WANDERLEY, D.B., org. Palavras em torno do berço: intervenções precoces bebê e família. Salvador, BA. Ágalma, 1997.
ZOTTI, C,W.Os aspectos psicanalíticos da amamentação e a construção da subjetividade. In M.C.M. Kupfer, L.M.F. Bernardino, & R.M.M. Mariotto (Orgs.), Psicanálise e ações de prevenção na primeira infância (pp. 47-60). São Paulo, SP: Escuta/Fapesp, 2012.
