PSICOLOGIA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
UMA NOVA FACE
Resumo
Através de Revisão Bibliográfica, este estudo tem como objetivo razoar acerca da relação entre a Psicologia e a Inteligência Artificial, levando em consideração o contexto atual de pós pandemia. Gil (2009), trata sobre a Tecnologia Educacional pensando o emprego da informática com o uso de computadores em salas de aula e a influência deste na Educação. Por consequência da Pandemia de COVID-19, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), junto à Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP) expediram uma Cartilha em relação às práticas de ensino dentro da Graduação de Psicologia, já que havia um receio sobre a qualidade deste enquanto prática remota. A partir da preocupação com o ensino na graduação de Psicologia, o Parecer CNE/CES 1071/2019, enfatiza a necessidade de que este seja presencial, porém, antes da homologação do parecer pelo MEC, a pandemia se tornou realidade e impossibilitou que o ensino continuasse a ser presencial. Quando se pensa na relação da Inteligência Artificial análoga ao ensino da Psicologia e ao emprego de ferramentas por profissionais da área, houve modificações ocorrentes no decorrer de alguns anos nos cursos de graduação relacionadas a isso, como por exemplo, a troca de cobaias animais por softwares de computador. Alloway, Wilsone e Graham (2006), criaram o software canadense, Sniffy, que surgiu como alternativa a utilização de laboratórios experimentais. Ele simula a experiência da caixa de Skinner, ofertando aos acadêmicos a vivência de um laboratório virtual. Consoante com Tomanari e Eckerman (2003) e Cirinoet et al. (2010), há benefícios e prejuízos advindos disso, como o conhecimento sintetizado sobre o rato virtual, além do desprovimento de peculiaridades do animal no manejo dos experimentos. Todavia, a Inteligência Artificial, neste âmbito, mostra-se qualificada na investigação referente a análise do comportamento, mesmo com limitações, respeitando a ética e diminuindo os custos das instituições. Ao falar do exercício do Psicólogo, este não pode ser substituído pela Inteligência Artificial. De acordo com Arroyo (2009), o ser humano pode aprender geografia, a escrever, a contar sozinhos, mas não há como aprender a ser humano sem as relações interpessoais. Conclui-se então, conforme Buranil e Vieira (2020), que os atuantes da Psicologia e da Educação podem aderir ao movimento do uso de tecnologias em seu exercício profissional objetivando a praticidade ofertada pela Inteligência Artificial, ou seja, como forma de instrumento e não como substituta da ação psicológica.Downloads
Publicado
18-10-2024
Edição
Seção
Resumo Expandido
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Como Citar
PSICOLOGIA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: UMA NOVA FACE. (2024). Anais Da Jornada Científica Dos Campos Gerais, 22. https://www.iessa.edu.br/revista/index.php/jornada/article/view/2661