LESÕES NO BASQUETE: DO UNIVERSITÁRIO ATÉ O PROFISSIONAL
Resumo
Introdução: O basquete é um esporte coletivo de alta intensidade que promove diversos benefícios como melhora da composição corporal e da função cardiorrespiratória, aumento da força muscular, bem-estar social, controle de peso, entre outros. (MENNEH, 2023). No entanto, a modalidade apresenta elevada incidência de lesões, principalmente em articulações de membros inferiores, o que impacta negativamente a performance esportiva e pode levar a afastamentos prolongados. Metodologia: Ocorreram pesquisas entre as temporadas de 2008 á 2019, com os dados estatísticos públicos de 1369 jogadores que jogaram juntos 302.018 jogos, ocorreram 5.375 lesões, e essas lesões foram encontradas mais em treinos coletivos que necessitavam de um combate corpo a corpo, as principais lesões foram encontradas: no tornozelo, joelho, virilha, quadril e coxa. Objetivos: Comparar dois artigos de dados de diferentes níveis, universitário e profissional, e discutir estratégias preventivas a cada contexto. Resultados: Segundo (BULLOCK, et al), as lesões foram classificadas em: 33% leves, 26% menores, 26% moderadas, e 15% graves. Além disso, no esporte universitário foram vistas muitas lesões no pescoço e na cabeça, enquanto no profissional: lesões nas extremidades superiores e tronco. Nota-se que as lesões são resultado das combinações de contato físico intenso, luta por posicionamento, rebotes, saltos, aterrissagens e mudanças de direção bruscas. Muitas vezes a dor em alta frequência é deixada de lado pelos atletas, onde é associado a características da modalidade, sendo encarada com algo necessário para alcançar um melhor rendimento, onde não associam a dor a falta de saúde, e com isso pode confundir a dor de uma lesão com a dor da fadiga do treinamento (Moura,et. al,2013). No basquete, é de grande importância a ativação do core para a estabilidade, execução de movimentos e resistência durante diversos esforços relacionados à prática do esporte assim como os membros superiores tendo em vista que grande parte dos movimentos são realizados acima da cabeça, como no arremesso e no rebote (Cole,et al. 2017). Discussão: Nas pesquisas indicaram que as lesões são os principais desafios do universitário até o profissional, há diferenças relevantes: Basquete Universitário: Maior índice de lesões na cabeça e pescoço, possivelmente associadas à menor experiência dos atletas, já no Basquete Profissional: predominam lesões por sobrecarga em joelho, tornozelo e quadril, consequência da competitividade. Essas diferenças devem ter protocolos preventivos diferentes, pois no ambiente universitário o foco é em ganho de força, já no profissional deve ter o monitoramento de cargas durante o treinamento, estratégias de recuperação e a prevenção de lesões crônicas deve ser a prioridade. Conclusão: Notamos que o basquete apresenta alta incidência de lesões, com destaque em tornozelo e joelho. As lesões devem ser tratadas de forma individual conforme o atleta, incorporando exercícios de estabilização articular, trabalhando o fortalecimento de membros inferiores e conscientizando os atletas sobre os diferentes tipos de dor, podendo ser boa ou ruim.Downloads
Publicado
22-10-2025
Edição
Seção
Resumo Expandido
Licença
Copyright (c) 2025 Matheus Juan Krepel, Anelyse Gomes Milleo Oliveira, Paulo Zaratini

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Como Citar
LESÕES NO BASQUETE: DO UNIVERSITÁRIO ATÉ O PROFISSIONAL. (2025). Anais Da Jornada Científica Dos Campos Gerais, 23. https://www.iessa.edu.br/revista/index.php/jornada/article/view/2886