A BUSCA PELA FELICIDADE EM AGOSTINHO

E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A CONTEMPORANEIDADE

Resumo

O presente trabalho tem como tema a busca pela felicidade inerente a todo o homem, nas obras de Agostinho de Hipona (354-430). A pesquisa se estrutura a partir das obras: Confissões (397-400), A Trindade (400-416), A Vida Feliz (386) e A Cidade de Deus (413-426), assim como algumas reflexões de Bento XVI (1927-) e João Paulo II (1920-2005) acerca da contemporaneidade e a verdade. Para tanto, o primeiro capítulo apresenta a vida de Agostinho, que influenciou seu pensamento sobre a felicidade; o segundo analisa a obra A Vida Feliz, para que se possa compreender que o desejo de todo ser humano é possuir a felicidade; o terceiro compreender, através da obra A Cidade de Deus e do pensador Bento XVI, a realidade inerente de todo homem construído nas cidades terrena e celeste, e a reflexão da verdade de João Paulo II, contemporâneo, que vêm ao encontro com a verdade refletida por Agostinho, medieval. Conclui-se acerca desse trabalho que todo homem será portador de uma alma eterna, que sempre desejará o eterno, mas, muitas vezes, não compreenderá como saciar esse desejo da alma, deparando-se com suas limitações. Sendo assim, o desejo pela verdade se encontra em si e será o caminho para a felicidade, vivendo bem através da sabedoria, sem excessos, não mais segundo suas paixões e vícios. Desta forma, a sabedoria é uma virtude, que se encontra na natureza da alma, e para se chegar a essa virtude é necessário contemplar a verdade que, para Agostinho, é Cristo.